Arq. Bras. Cardiol. 2025; 122(5): e20250277

Uma Nova Era na Avaliação da Hipertensão: Análise Não Invasiva da Pressão Central e das Ondas Intracranianas

Juan Carlos Yugar-Toledo ORCID logo , Heitor Moreno ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20250277

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Avaliação Não Invasiva da Pressão Arterial Central e da Forma de Onda Intracraniana em Pacientes Hipertensos: Um Estudo Transversal".

A relação entre hipertensão arterial e fluxo sanguíneo cerebral (FSC) tem sido extensivamente estudada devido ao papel que a pressão arterial (PA) desempenha na manutenção de uma perfusão cerebral adequada. A autorregulação cerebral é o mecanismo pelo qual o FSC permanece relativamente constante, apesar das variações na pressão de perfusão. Em indivíduos normotensos, a faixa de autorregulação situa-se aproximadamente entre pressões arteriais médias de 60 a 150 mmHg.,

Em pacientes hipertensos, há evidências de que essa curva se desloca para valores mais altos, fazendo com que: a) O cérebro hipertenso tolere pressões sanguíneas mais altas antes que ocorra vasodilatação ou vasoconstrição; b) Por outro lado, quedas abruptas da PA podem resultar em hipoperfusão cerebral, uma vez que o limiar inferior para autorregulação pode ser maior.

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Uma Nova Era na Avaliação da Hipertensão: Análise Não Invasiva da Pressão Central e das Ondas Intracranianas

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